As Sete Fontes, como o nome indica, constitui um conjunto significativo de nascentes de água que ao longo de muitos séculos foi concebido para captar, conduzir e abastecer a cidade de Braga. Desde os tempos de Bracara Augusta, a principal razão geradora de expectativas para o local relacionava-se única e exclusivamente com o aproveitamento de água potável que brotava das mães-de-água. Ao longo da história foram inúmeros e continuados os esforços de gerações e gerações de bracarenses em manter e potenciar este recurso.
Início da Discussão Pública do Plano de Urbanização e alteração do PDM para a Área das Sete Fontes.
Executivo Municipal aprova Plano de Urbanização das Sete Fontes e Alteração ao PDM para Área das Sete Fontes
Saber maisApresentação dos estudos hidrogeológicos, arqueológicos, urbanísticos e paisagísticos
Saber maisArranjo e musealização da Mina do Dr. Amorim em parceria com Hospital de Braga.
Saber maisUniversidade do Minho conclui Estudos Hidrogeológicos do sistema de captação das Sete Fontes.
Menção Honrosa no âmbito do Prémio IHRU 2015 pelas obras de restauro e conservação das Mães de Água e Minas.
Assembleia Municipal aprova a proposta da 2.ª Revisão do PDM.
Universidade do Minho conclui dos Estudos Arqueológicos nas Sete Fontes.
Aprovada em Assembleia Municipal a suspensão do PDM e anulação do espaço canal previsto para o lanço da EN103 – Variante de Gualtar, entre o Nó do Hospital e o Nó do Fojo.
O Movimento de Cidadãos “Peticionários pela Salvaguarda das Sete Fontes” entrega na Assembleia da Republica uma petição com 5 928 assinaturas.
Marcha pelas Sete Fontes promovida pela Junta de Freguesia de S. Vitor, para alertar o poder político contra os atentados ao património durante as obras do hospital.
Proposta de Zona Especial de Proteção (ZEP) pela Direção Regional Cultura Norte (DRCN).
O Instituto Português de Arqueologia dá parecer negativo ao projeto de revisão do PDM e alerta para o património existente nas Sete Fontes.
Remodelações efetuadas no sistema de captação e adução de água das Sete Fontes, na sequência do “Projecto de aproveitamento da água das Minas das Sete Fontes”, então promovido pelo Município de Braga para reforço do abastecimento de água à cidade.
Construção da mina dos Órfãos, conforme epígrafe gravada na padieira da porta, para abastecer o grande Seminário de S. Caetano (ou Colégio dos Órfãos), mandado edificar em 1791 pelo arcebispo D. Frei Caetano Brandão (1790-1805).
As minas da Preta ou do Lavarincho e das Verdosas, foram construídas nas últimas décadas do século XVIII, como documentam os registos municipais.
Nova captação, representada pela mina do Dr. Nozes e sua ligação à conduta principal através da caixa 19, que foi reconstruída para o efeito, datada do ano de 1761. Para além de assinalar a continuidade de exploração da água nas Sete Fontes, estas estruturas marcam o início da ampliação do sistema para a vertente meridional do alvéolo, implementada durante o governo de D. Gaspar de Bragança (1758-1789).
Conclusão das obras iniciadas no período anterior, assinalada pelas datas epigrafadas nas fachadas das caixas 9, 10, 12 e 20, nas duas primeiras 1744 e nas outras 1752.
Este período corresponde à mais ampla renovação e ampliação do sistema de captação de água das Sete Fontes, evidenciada pela análise arqueológica estratigráfico-construtiva e pelas fontes documentais, e representada por troços de conduta, pelas caixas do Dr. Alvim de Baixo e de Cima, Dr. Sampaio e Dr. Amorim, pelas mães d’água do Pinheiro de Cima e dos Órfãos e pelas minas do Pinheiro de Cima e de Baixo e tramos iniciais da do Dr. Amorim norte e sul.
A associação entre a construção de novos equipamentos na cidade de Braga e a ampliação do sistema de captação nas Sete Fontes, que já está implícita nas fases anteriores, encontra na construção da chamada mina do Pópulo o primeiro e mais evidente testemunho. Será contemporânea da edificação do Convento do Pópulo, fundado em 1596 por iniciativa do arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus (1588-1609).
Acrescentam-se novas estruturas de captação (mães-d’água e minas) sob o governo do arcebispo D. Frei Bartolomeu dos Mártires (1559-1582).
O sistema é objeto de manutenção e ampliação durante o governo do arcebispo D. Fernando da Guerra (1417-1467) acrescentando-se pelo menos mais uma mãe-d’água e uma mina.
O início da captação de água na zona das Sete Fontes recua ao período romano. Para além de minas, admite-se que a parte mais antiga da conduta principal seja de época romana.
O Plano de Urbanização e a alteração do PDM para a Área das Sete Fontes está em discussão pública até 30 de Setembro de 2020.
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